quarta-feira, 28 de setembro de 2011

HISTORIA DO MUNICIPIO DE AMERICANA SÃO PAULO

Século XX A Villa Americana em 1906. A Vila dos Americanos A pequena vila formada ao redor da estação não tinha um nome oficial. Este fato gerou um grande problema para os moradores da vila, que tinham dificuldades para se corresponderem. As cartas eram destinadas a "Vila da Estação de Santa Bárbara", mas eram entregues na "Vila de Santa Bárbara", e acabavam sendo perdidas, numa época em que este era o principal, senão o único meio de comunicação das pessoas. Em 1900, a Cia. Paulista decide mudar seu nome para Estação de "Villa Americana". Este nome foi escolhido por causa dos americanos confederados que moravam na vila. Logo a vila ficou conhecida pela consagração popular como "vila dos americanos" ou "vila americana". Em 1901, a falida Fábrica de Tecidos Carioba é arrematada em um leilão pelo Comendador alemão Franz Müller, em assossiação com seu irmão Hermann Theodor, e com o capitalista inglês Rawlinson. O Comendador Müller muito encantado com a beleza natural do lugar onde a tecelagem estava instalada, resolve la se instalar com toda sua família em 1902. Na administração da Família Müller a fábrica cresceu e ganhou projeção nacional, tornando-se a célula-mãe do Parque Industrial de Americana. A Vila Operária de Carioba[15] foi ampliada e recebeu toda a infraestrutura necessária aos funcionários da fabrica. Em 30 de julho de 1904, após anos de briga judicial entre os poderes executivos de Campinas e Santa Bárbara, sobre quem teria direito sobre o território da vila, o poder executivo estadual cria pela lei nº 916, o Distrito de Paz de Villa Americana, dentro do município de Campinas.[16] Em 1906 o Secretário de Estado dos Estados Unidos Elihu Root em visita oficial ao Brasil, é informado da existência da Villa Americana, e mostrou interesse em conhecê-la. Depois de terminado todos os compromissos na volta de sua viagem, ele desembarcou na estação de Villa Americana e foi recebido com grande emoção por americanos e descendentes. Como a localidade ainda não tinha energia elétrica, as centenas de americanos que foram recebê-lo levavam tochas, que na noite escura, formavam uma visão impressionante. Root emocionou-se a ponto de chegar às lágrimas.[17] A emancipação Após a elevação da vila à categoria de distrito, viu-se um rápido desenvolvimento. Criou-se o primeiro serviço policial, uma sub-prefeitura, a primeira iluminação pública feita com três lampiões de querosene trazidos da Alemanha e a criação da primeira escola oficial com o envio do Prof° Silvino José de Oliveira pelo estado. Todos estes feitos foram criando as condições necessárias para que seus moradores começassem a lutar pela sua emancipação. No ano de 1922, Villa Americana era um dos distritos de paz mais progressistas de Campinas, e tinha uma população de 4500 habitantes. Neste ano iniciou-se a luta política pela emancipação, encabeçada por Antonio Lobo e outros como o tenente Antas de Abreu, Cícero Jones e o próprio Hermann Müller. O trabalho destes e de tantos outros moradores da vila finalmente deu frutos. Em 12 de Novembro de 1924, foi criado o Município de Villa Americana,[18][19] composto de dois distritos: o de Villa Americana e o de Nova Odessa que mais tarde dera origem ao município de Nova Odessa. Folheto convidando os jovens villamericanenses a pegarem em armas. Revolução Constitucionalista Na época do advento da ditadura varguista em 1930, Villa Americana vivia uma fase de profundo crescimento principalmente na indústria têxtil. Em 1932 durante a administração do prefeito Antonio Zanaga, eclode a Revolução Constitucionalista contra o regime vigente. Vários jovens de Villa Americana foram voluntários nesta guerra. Três deles, Jorge Jones, Fernando de Camargo e Aristeu Valente (este último de Nova Odessa; então parte de Americana) acabaram tombando em Monte Sião e hoje são considerados heróis em Americana e Nova Odessa. Em 1938, ainda na gestão do prefeito Antonio Zanaga, a cidade, devido ao grande crescimento, abandona o nome de Villa e passa a se chamar apenas Americana. A década de 1930 foi o auge do desenvolvimento econômico de Americana, que passou a ser conhecida como a capital do Tecido Rayon. O progresso e o desenvolvimento acentuado na segunda metade do século XX provocou a criação da Comarca de Americana, durante a administração do prefeito Jorge Arbix em 31 de dezembro de 1953. Em 1959 na administração do prefeito Abrahim Abraham Nova Odessa é emancipada tornando-se um município autônomo de Americana. Últimas décadas As décadas de 1960 e 1970, foram marcadas pelo rápido desenvolvimento da cidade, fazendo com que muitas pessoas viessem a procura de emprego e moradia. Como o território do município é pequeno ele não comportou esse crescimento, e essas pessoas só tiveram a opção de se estabelecer na divisa entre os municípios de Santa Bárbara d'Oeste e Americana, gerando o fenômeno de conurbação no local e dando origem a região conhecida como Zona Leste de Santa Bárbara. Esse fenômeno ocorreu também pelo fato de que a maioria da população desconhecia onde terminava um município e começava outro. Isso se dava porque o limite dos municípios ainda não estava totalmente fixado. O problema foi resolvido e a divisa das cidades foi finalmente fixada, tendo como limite a avenida que corta a região, que recebeu o nome de Avenida da Amizade.[12][13][14] A década de 1990 foi marcada pela crise no setor têxtil, do qual a cidade sempre dependeu muito. A principal causa da crise foram as importações de tecidos de baixo custo, criando uma concorrência desleal com as tecelagens brasileiras. A crise só não foi pior porque a cidade já passava por um processo de diversificação da economia, processo que aumentou nos anos seguintes. Hoje, apesar de a indústria têxtil ainda ter presença marcante, a cidade se destaca em outros setores de produção, como metalúrgico, químico e alimentício; os serviços também crescem.[20] [editar]Localização Americana está localizada na região centro-leste do estado de São Paulo, Região Sudeste do Brasil. 15 km da Replan em Paulínia 20 km do trevo de confluência das rodovias Anhanguera e Dom Pedro I 30 km de Piracicaba 26 km de Campinas 118 km de São Carlos 124 km de São Paulo 150 km de São Bernardo do Campo 205 km do Porto de Santos NOTICIA: http://pt.wikipedia.org/wiki/Americana

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